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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Como proteger o WhatsApp: 3 medidas para implementar já

 Com tanta gente utilizando o WhatsApp todos os dias, os golpistas encontraram uma forma de usar este canal para aplicar golpes. Afinal, eles estão onde as possíveis vítimas também estão. Por causa disso, entender como proteger o WhatsApp é importante para dificultar um pouco mais a vida dos fraudadores. 

Entenda abaixo algumas ações que podem ser tomadas para deixar seu aplicativo mais seguro.

Primeiro, o WhatsApp é um aplicativo seguro?

Sim! O WhatsApp é um aplicativo seguro e conta com diversas camadas de segurança que protegem os usuários – e, para evitar se tornar vítima de golpistas, você pode usar algumas medidas de segurança e nunca compartilhar sua senha ou PIN com ninguém.

O problema é que, justamente por ser tão popular, o app é alvo de golpistas que usam engenharia social para fazer vítimas.

Engenharia social é uma tática que manipula uma pessoa para que ela compartilhe informações e dados pessoais com golpistas. Geralmente, os fraudadores dão um senso de urgência à mensagem, fazendo a pessoa sentir que ela tem que tomar decisões rápidas e imediatas.

É dessa forma que golpistas conseguem clonar contas do WhatsApp e pedir dinheiro aos contatos das vítimas.

Como golpistas tentam tirar vantagem de você no WhatsApp?

Geralmente, o golpe ocorre em duas etapas: primeiro, os golpistas clonam o app da vítima; depois, pedem dinheiro para os contatos da pessoa que teve o aplicativo clonado.

Mas como o WhatsApp é clonado?

Para acessar o WhatsApp da vítima em outro dispositivo, os golpistas precisam de um código de seis números enviado por SMS para o telefone da pessoa. Para isso, eles ligam para a vítima se passando por um representante de uma empresa ou serviço conhecido e dizem que precisam do código por algum motivo.

Como os golpistas são bem convincentes, a vítima acredita estar falando com a empresa e passa o código. (Lembre-se: o WhatsApp nunca liga nem pede que você leia um código de seis dígitos para eles. Não compartilhe seu PIN ou código de verificação com ninguém.)  

Com isso, os fraudadores conseguem acessar a conta da pessoa em outro dispositivo e, se passando por ela, entram em contato com amigos e familiares pedindo dinheiro. As pessoas acreditam estar falando com alguém próximo e fazem a transferência, caindo em outro golpe.

Mas dá para dificultar a vida dos golpistas com as dicas a seguir.

3 dicas de como proteger o WhatsApp

Como tudo começa com uma conta clonada, dá para adotar algumas medidas para prevenir esse tipo de golpe no WhatsApp: ativar a confirmação em duas etapas, cadastrar a digital ou rosto para acessar o aplicativo e usar a verificação biométrica no WhatsApp Web.

Veja mais detalhes sobre cada uma delas:

1. Ative a confirmação em duas etapas do WhatsApp

A primeira medida para proteger o WhatsApp é ativar a confirmação em duas etapas – uma senha de seis dígitos necessária para acessar uma conta em um novo dispositivo. 

Dessa forma, os golpistas não conseguem clonar o WhatsApp somente com o código enviado por SMS – eles também precisam da senha que você criou. 

Para ativar a confirmação em duas etapas do WhatsApp:

  1. No WhatsApp, clique em “Ajustes” e depois em “Conta”;
  2. Selecione “Confirmação em duas etapas” e ative a função;
  3. Escolha uma senha forte e informe um email para redefinir o código caso você esqueça;
  4. Pronto! Confirmação em duas etapas ativada.

Mas, atenção: se você receber um email para redefinir sua senha de confirmação em duas etapas sem ter solicitado, não clique no link. Pode ser outra pessoa tentando clonar sua conta.

Além disso, se alguém te ligar pedindo para que você clique no link enviado por email, não clique. Eles estão se passando pelo WhatsApp – e o suporte do WhatsApp não entra em contato com os usuários por telefone a menos que a pessoa tenha ligado primeiro para o atendimento.

2. Cadastre sua digital ou rosto para acessar o aplicativo

Outra medida para proteger o WhatsApp é cadastrar a biometria para acessar o aplicativo – seja a impressão digital ou o reconhecimento facial, dependendo do seu aparelho. Com isso, só você poderá acessar suas mensagens.

Para cadastrar a biometria no WhatsApp em aparelhos Apple:

  1. No WhatsApp, vá em “Ajustes”;
  2. Clique em “Conta” e depois em “Privacidade”;
  3. Selecione “Bloqueio de tela” e ative a biometria disponível (FaceID ou TouchID, dependendo do modelo).

Para cadastrar a biometria no WhatsApp em aparelhos Android:

  1. No WhatsApp, vá em “Ajustes”;
  2. Clique em “Conta” e depois em “Privacidade”;
  3. Selecione “Bloqueio por impressão digital” e ative a função (caso esteja disponível em seu aparelho).

3. Use a verificação biométrica no WhatsApp Web

Quem cadastra a digital ou o rosto para acessar o WhatsApp também ativa, automaticamente, outra função de segurança importante: a verificação biométrica no WhatsApp Web. 

Com isso, sempre que você quiser conectar o WhatsApp Web em um aparelho, será necessário desbloquear a função no celular usando a impressão digital ou o reconhecimento facial – o que também dificulta a vida de fraudadores. 

E agora que o WhatsApp também oferece o serviço de pagamentos?

Vale dizer que todas as transações realizadas pelo WhatsApp são protegidas por diversas medidas de segurança, como:

  • Tecnologia de monitoramento antifraude para detectar atividades e compras não autorizadas;
  • Possibilidade de adicionar um PIN ou usar a biometria do celular para garantir mais segurança ao enviar dinheiro ou fazer pagamentos;
  • Para cadastrar um cartão com a função débito no WhatsApp, são necessários os dados corretos do cartão de débito e um processo de verificação do método de pagamento. 

Compartilhe essas informações com seus amigos e familiares

Para criar uma rede de contatos mais segura e protegida, compartilhe essas dicas com seus amigos e familiares para ajudá-los a proteger suas contas do WhatsApp.

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história.